UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA
TEXTO ÁUREO - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33.
VERDADE PRÁTICA - A verdadeira prosperidade consiste em ter A Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor.
VERDADE PRÁTICA - A verdadeira prosperidade consiste em ter A Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor.
INTRODUÇÃO
Denomina-se Teologia da prosperidade o conjunto não sistematizado de doutrinas que ensinam que a prosperidade econômica e o êxito nos negócios materiais são evidências externa da salvação. É um ensino que se tornou comum por muitos pregadores e também em algumas igrejas. As quais estabelecem que Deus faz questão de que os crentes sejam prósperos em tudo, mas particularmente na área financeira.
O ensino da Teologia da prosperidade é um paradoxo diante da realidade, pois nem todos os crentes são curados ou prósperos financeiramente como querem os defensores dessa doutrina. Os pregadores que defendem essa idéia geralmente não pregam não Países Mais pobres e subdesenvolvidos, preferem os grandes centros urbanos onde se pode viver mais esplendidamente. Esse Evangelho de prosperidade enfatiza as riquezas materiais, em vez do provedor das riquezas. A confiança nas riquezas materiais tem dado causa que muitos esqueçam de depender de Deus. Essa não é a verdadeira prosperidade que Deus tem prometido ao seu povo.
O QUE É
PROSPERIDADE
Estaremos estudando a promessa da verdadeira prosperidade. Este assunto tem sido alvo de falsos ensinamentos nos dias tão difíceis em que vivemos. - A palavra “prosperidade” vem do latim “prosperitas”, cujo significado é “ventura, boa saúde”, que tem como raiz “prosper”, que significa “feliz, venturoso, ditoso”. Vemos, pois, que “prosperidade” está ligado a satisfação, prazer. A verdadeira prosperidade esta ligada a uma vida de comunhão com Deus que é a fonte inesgotáveis de todos os verdadeiros tesouros, temos que tomar cuidado de quando falarmos de prosperidade não se voltarmos apenas para o lado material, mas também esta relacionado principalmente o espiritual, assim sendo não há como haver prosperidade sem que busque a Deus
POR QUE OS
ÍMPIOS PROSPERAM
1. A decepção
de Assaf. A prosperidade dos ímpios incomodou a Assaf como incomoda alguns
crentes. Salmos 73.1-16. Davi também teve essa mesma percepção. Salmos.
37.1-40. Parece-nos não nos conformar com a prosperidade das pessoas más,
egoístas, violentas, opressoras e descrentes. Os salmistas, Davi e Assaf,
buscam orientar, animar e sustentar a esperança do crente fiel para que este se
mantenha firme diante de toda provocação causada pela prosperidade dos
ímpios.
Diante do sucesso dos malvados, recomendam: não se exasperar, não ter inveja, confiar no Senhor e fazer o bem, habitar a terra e cultivar a fidelidade, por suas delícias no Senhor, confiar seu caminho ao Senhor e Nele esperar, isto acalma a ira, e reprime o furor; evitar o mal e fazer o bem; observar o homem íntegro e ficar atento no que é reto; todas estas recomendações são justificadas pela fé na atuação de Deus. Ele satisfará os desejos de teu coração; fará surgir tua justiça como a aurora e o teu juízo como o meio-dia; Ele realizará os desejos de teu coração e atuará; os malfeitores serão exterminados e os que esperam no Senhor possuirão a terra;
O Senhor se ri do ímpio, porque vê chegando seu dia; o Senhor firma os passos do homem, e o sustenta pela mão; Ele ama o que é justo; Ele conhece os dias dos íntegros; o Senhor não abandona os que lhe são fiéis; o Senhor não entrega o justo nas mãos dos ímpios, nem permite que o condenem no tribunal; Ele te dará posse da terra; o Senhor socorre e livra os justos. A prosperidade crescia entre os ímpios, em conseqüência disso fora escrita estas instruções para os crentes.
Assaf, Davi, Jeremias, Habacuque, questionam dos ímpios prosperarem; mas o direito de desenvolver as suas potencialidades humanas e prosperar intelectualmente, adquirir uma boa profissão e consequentemente boa remuneração e melhor lugar na classe social é direito de todos. O contexto nos faz entender que eles questionam e não se conformam com o fato dessas pessoas prosperarem e se tornarem injustas, arrogantes, prepotentes e pior, esquecem de Deus.
2. O questionamento de Assaf. O mesmo questionamento de Assaf, fora feito pelo profeta Jeremias. Porque prosperam os malvados? Jeremias. 12.1-6, o mais grave o profeta acusa Deus, uma tremenda acusação contra Deus, de o ímpio prosperar; Deus responde duramente. Outro que questionou Deus foi Habacuque. Habacuque 1.2; 2.4, 12-17, e sem dúvidas constitui a preocupação central do livro de Jó.
Jeremias replica, por essa “injustiça”, acusa Deus de permitir o domínio dos ímpios sobre os justos, apesar destes serem: desleais, usarem dos feitos de Deus para encobrirem as más, provocarem a destruição dos animais e aves, e propagarem mentiras sobre Deus, ações O profeta justifica sua acusação, mencionando algumas conseqüências danosas e provocadas pelos prósperos ímpios a), a gula de prosperidade alimenta e multiplica a deslealdade; b), a ansiedade pelo lucro fácil não tem limites, agredindo e destruindo a natureza a flora e a fauna a ponto de justificar seus atos com uma mentira, Deus não vê o nosso futuro. O pequeno diálogo se encerra de modo surpreendente para o profeta, ele não recebe uma resposta satisfatória e tranqüilizadora para o problema do mal e do sofrimento, provocado pelas pessoas prósperas e ímpias, que ele experimentava na própria carne.
3. A descoberta de Assaf. A forma de prosperidade, denunciada por Jeremias e Assaf, é extremamente perigosa para a estabilidade e o bem-estar da vida humana. É uma prosperidade que gera pobreza, desnível social, descrença, sacrifício dos mais fracos, falta de sensibilidade para com a natureza, soberba de uns e humilhação de outros, complexos de inferioridade, medo. Tudo isso ocorre porque o valor maior é o dinheiro, a promoção pessoal, o êxito empresarial.
Quando a dignidade humana estiver sujeita ao dinheiro, o mundo ficará perigoso para se viver. É por essa razão que o salmista pede socorro. Salmos. 12.1 e Jeremias se impacienta: “Até quando”? Jeremias. 12.4. O sistema de vida que a teoria da prosperidade defende está cheio de competições: patrão/empregado; nação rica/nação pobre.
Quem é mais forte explora ou elimina o mais fraco.
Jeremias, Assaf, Habacuque e o rei Davi ensinam o crente como enfrentar o sistema de vida dos prósperos. Ambos sugerem formas para confrontar esse inimigo. Sugerem formas de enfrentar essa praga que está apagando da memória do povo o conhecimento de Deus. Jeremias reflete toda a perplexidade do crente diante do crescimento de prosperidade e poder dos ímpios. Tentam instruir os crentes fiéis para enfrentar o problema.
A solução do problema em torno da prosperidade dos ímpios e do sofrimento dos justos não é imediata. A Bíblia ensina que a superação desse problema não tem data marcada, mas está na fidelidade do justo. Eles não orientam os perplexos crentes a fugirem para longe dos ímpios, mas a se manterem firmes na fé, que é duradoura, enquanto que a prosperidade material é efêmera.
Priorizar a busca pelos bens materiais, colocando-os acima de Deus e de seu Reino, é uma espécie de idolatria das coisas. Salmos 52.7; 62.10; Provérbios 11.28; 23.4,5; Jeremias 9.23; Mateus 6.19-21, 24,33; Lucas 8.14; 12.13-31; Romanos 1.25; I Timóteo 6.17-19; II Timóteo 3.4; Tito. 3.3. Geralmente, a falsa prosperidade vem acompanhada da avareza e da cobiça. Êxodo 20.17; Lucas 12.15; Efésios 4.19; 5.3; I Timóteo 6.10; II Pedro 2.3.
Diante do sucesso dos malvados, recomendam: não se exasperar, não ter inveja, confiar no Senhor e fazer o bem, habitar a terra e cultivar a fidelidade, por suas delícias no Senhor, confiar seu caminho ao Senhor e Nele esperar, isto acalma a ira, e reprime o furor; evitar o mal e fazer o bem; observar o homem íntegro e ficar atento no que é reto; todas estas recomendações são justificadas pela fé na atuação de Deus. Ele satisfará os desejos de teu coração; fará surgir tua justiça como a aurora e o teu juízo como o meio-dia; Ele realizará os desejos de teu coração e atuará; os malfeitores serão exterminados e os que esperam no Senhor possuirão a terra;
O Senhor se ri do ímpio, porque vê chegando seu dia; o Senhor firma os passos do homem, e o sustenta pela mão; Ele ama o que é justo; Ele conhece os dias dos íntegros; o Senhor não abandona os que lhe são fiéis; o Senhor não entrega o justo nas mãos dos ímpios, nem permite que o condenem no tribunal; Ele te dará posse da terra; o Senhor socorre e livra os justos. A prosperidade crescia entre os ímpios, em conseqüência disso fora escrita estas instruções para os crentes.
Assaf, Davi, Jeremias, Habacuque, questionam dos ímpios prosperarem; mas o direito de desenvolver as suas potencialidades humanas e prosperar intelectualmente, adquirir uma boa profissão e consequentemente boa remuneração e melhor lugar na classe social é direito de todos. O contexto nos faz entender que eles questionam e não se conformam com o fato dessas pessoas prosperarem e se tornarem injustas, arrogantes, prepotentes e pior, esquecem de Deus.
2. O questionamento de Assaf. O mesmo questionamento de Assaf, fora feito pelo profeta Jeremias. Porque prosperam os malvados? Jeremias. 12.1-6, o mais grave o profeta acusa Deus, uma tremenda acusação contra Deus, de o ímpio prosperar; Deus responde duramente. Outro que questionou Deus foi Habacuque. Habacuque 1.2; 2.4, 12-17, e sem dúvidas constitui a preocupação central do livro de Jó.
Jeremias replica, por essa “injustiça”, acusa Deus de permitir o domínio dos ímpios sobre os justos, apesar destes serem: desleais, usarem dos feitos de Deus para encobrirem as más, provocarem a destruição dos animais e aves, e propagarem mentiras sobre Deus, ações O profeta justifica sua acusação, mencionando algumas conseqüências danosas e provocadas pelos prósperos ímpios a), a gula de prosperidade alimenta e multiplica a deslealdade; b), a ansiedade pelo lucro fácil não tem limites, agredindo e destruindo a natureza a flora e a fauna a ponto de justificar seus atos com uma mentira, Deus não vê o nosso futuro. O pequeno diálogo se encerra de modo surpreendente para o profeta, ele não recebe uma resposta satisfatória e tranqüilizadora para o problema do mal e do sofrimento, provocado pelas pessoas prósperas e ímpias, que ele experimentava na própria carne.
3. A descoberta de Assaf. A forma de prosperidade, denunciada por Jeremias e Assaf, é extremamente perigosa para a estabilidade e o bem-estar da vida humana. É uma prosperidade que gera pobreza, desnível social, descrença, sacrifício dos mais fracos, falta de sensibilidade para com a natureza, soberba de uns e humilhação de outros, complexos de inferioridade, medo. Tudo isso ocorre porque o valor maior é o dinheiro, a promoção pessoal, o êxito empresarial.
Quando a dignidade humana estiver sujeita ao dinheiro, o mundo ficará perigoso para se viver. É por essa razão que o salmista pede socorro. Salmos. 12.1 e Jeremias se impacienta: “Até quando”? Jeremias. 12.4. O sistema de vida que a teoria da prosperidade defende está cheio de competições: patrão/empregado; nação rica/nação pobre.
Quem é mais forte explora ou elimina o mais fraco.
Jeremias, Assaf, Habacuque e o rei Davi ensinam o crente como enfrentar o sistema de vida dos prósperos. Ambos sugerem formas para confrontar esse inimigo. Sugerem formas de enfrentar essa praga que está apagando da memória do povo o conhecimento de Deus. Jeremias reflete toda a perplexidade do crente diante do crescimento de prosperidade e poder dos ímpios. Tentam instruir os crentes fiéis para enfrentar o problema.
A solução do problema em torno da prosperidade dos ímpios e do sofrimento dos justos não é imediata. A Bíblia ensina que a superação desse problema não tem data marcada, mas está na fidelidade do justo. Eles não orientam os perplexos crentes a fugirem para longe dos ímpios, mas a se manterem firmes na fé, que é duradoura, enquanto que a prosperidade material é efêmera.
Priorizar a busca pelos bens materiais, colocando-os acima de Deus e de seu Reino, é uma espécie de idolatria das coisas. Salmos 52.7; 62.10; Provérbios 11.28; 23.4,5; Jeremias 9.23; Mateus 6.19-21, 24,33; Lucas 8.14; 12.13-31; Romanos 1.25; I Timóteo 6.17-19; II Timóteo 3.4; Tito. 3.3. Geralmente, a falsa prosperidade vem acompanhada da avareza e da cobiça. Êxodo 20.17; Lucas 12.15; Efésios 4.19; 5.3; I Timóteo 6.10; II Pedro 2.3.
O SIGNIFICADO
DA VERDADEIRA PROSPERIDADE.
1. Deus é o nosso Supremo Bem. O Deus Criador é nosso Supremo Bem, e criou este mundo e tudo o que nele há, e toda sua criação é essencialmente boa, e o homem tem a liberdade de usufruir de todo dom de Deus. observando que o espiritual tem prioridade sobre o material,à luza da Bíblia e não na ótica da filosofia pagã, conforme Mateus 6.19-34; Romanos 13.14; Colossenses 3.1-3; Hebreus 13.14; I João 2.15-17. A Bíblia não se contradiz quando afirma que devemos nos alegrar com todos os dons que Deus nos concedeu. I Reis 4.20; Salmos 23. 5; Salmos 104.14,15; Eclesiastes 3. 12,13; 5.19. Estas são bênçãos espirituais e materiais.
Portanto devemos ter em mente que o mal não está nas coisas, mas no coração do próprio homem. Marcos 2.15-17; Lucas 7.36-38; 19.1-10; João 2.1-11; Mateus 8.11; Lucas 15.22-14.
Esta liberdade do crente usufruir das coisas boas, ainda que materiais tem base numa fé esclarecida, na convicção Romanos 14.2,5, 14, 23, no conhecimento do Deus que tudo criou. I Coríntios 10.26: I Timóteo 4.4. Conhecimento de Jesus como Senhor. Romanos 14.14, cuja redenção abrange a criação toda. Colossenses 1.13-20.
2. Deus é a fonte da verdadeira prosperidade. Jamais devemos questionar a prosperidade que Deus proporciona aos seus filhos, mas temos que saber, o que determina nossa prosperidade é o nosso posicionamento e a consciência de onde vem essa prosperidade. Deus é a fonte de nossa prosperidade, pois Ele é dono de todo ouro e de toda prata.
Quando temos uma aliança com Deus da prosperidade podemos ter a certeza que em todas as coisas seremos supridos. Uma coisa é certa quem anda com Deus, anda na estrada da prosperidade. Ser fiel ao Senhor é ser prospero, podemos perceber que essa marca existe na Igreja do Senhor. Estamos debaixo desta cobertura, desta autoridade e assim podemos desfrutar das riquezas que o Senhor reservou para nós. Lucas 12.42-47; Deus sendo o dono tudo somos administradores do que Ele coloca a nossa disposição. Mateus 16.15.
Nesse ponto de vista incluem-se os bens materiais, que devem ser administrados sob a perspectiva de que também pertencem ao Senhor. Cabe-nos, porém esforçar-nos, pois a Bíblia condena a preguiça Provérbios 6.6; e honra aqueles que trabalham, estudam se preparam Mateus 25.24-25. Para quem compreende esta verdade: o dinheiro e outros bens não são fins em si mesmo, mas instrumentos para ser utilizado segundo a ótica do Reino de Deus. Provérbios 3.9-10.
COMO ALCANÇAR
A VERDADEIRA PROSPERIDADE
1. O Novo Testamento e a verdadeira prosperidade. Algo que parece relativamente simples é um grande desafio, quando se constata pela nossa vivência, a certeza de que as razões dos nossos conflitos e das nossas dificuldades residem nessa necessidade do desapego na busca do poder material, apontando para uma grande divisão dentro do homem. Não há possibilidade de se buscar a justiça sem viver, em profundidade desapego aos bens materiais. Há dois tipos de pobreza: a material (que é aquela mais evidente) e a espiritual.
No contexto do Antigo Testamento, havia uma forte idéia de que quando alguém faz uma coisa errada, diante de Deus ele é castigado, perdendo bens e se ele é rico, então é porque ele é perfeito. O indivíduo que tivesse muitas propriedades, uma família bem estruturada estava agindo corretamente. O livro de Jô mostra isso, pois, tendo perdido tudo e mantendo-se fiel a Deus, ele recupera tudo. Uma visão muito clara de que a riqueza material correspondia a uma graça divina.
Os profetas começam a mudar essa visão de que a carência material é castigo divino e a riqueza material é bênção. O Novo Testamento mostram que o que se deseja com prioridade é a riqueza espiritual que significa não colocar na riqueza material a sua esperança de salvação. Deuteronômio 8.13; Salmos 62.10; Provérbios 28.20; Mateus 19.23; Marcos 4.19; I Timóteo 6.9.
Nós necessitamos dos bens; Apenas que nós não devemos fazer do Acúmulo de riquezas o objetivo de nossa vida em detrimento da vida de outras pessoas. E o interessante é que se nós achássemos que o Senhor gosta da pobreza material, todos nos queríamos ser na ilusão de estarmos agradando a Ele. É justamente o contrário, a promessa de Deus é que todas essas coisas (materiais) serão acrescentadas, e que o homem tenha justiça tão grande que não precise haver essa carência no mundo. Gênesis 13.2; 26.14; 30.43; 32.5; II Samuel 19.32; I Crônicas 29.28; II Crônicas 1.15; Jó 1.3; Mateus 27.57.
2. Vivendo a verdadeira prosperidade. Todas estas bênçãos virão sobre os crentes que vivem em obediência a Deus e a Sua Palavra. Deuteronômio 28.2. Aqueles que pecam e escondem as suas transgressões não prosperam. Provérbios 28.13; Mateus. 3.2; somos abençoados em tudo o que pomos as mãos.
Deuteronômio 29.9; somos aconselhados a buscar ao Senhor e prosperar. II Crônicas 26.5; crentes generosos prosperam. Provérbios 11.25; Mateus. 25.26,27; os que confiam no Senhor prosperarão. Provérbios 28.25, mesmo nas aflições podem ser prósperos. Gênesis 41.52, pois esta é à vontade e a promessa de Deus para nós. III João 2. Mateus. 6.10; 26.39; Hebreus. 10.7-9, obedecer ao Espírito Santo. Romanos. 8.14, permanecer separados do mundo. Romanos. 12.1,2; II Coríntios. 6.16-18, amar a Palavra de Deus. Tiago. 1.21; I Pedro. 2.2, buscar a sua ajuda em oração Mateus. 6.11; Hebreus. 4.16, trabalhar com afinco II Tessalonicenses. 3.6-12; I Pedro. 5.7 e claro, o nosso texto de ouro: viver segundo o princípio de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Mateus. 6.33.
AS CARACTERÍSTICAS
DA PROMESSA BÍBLICA DA PROSPERIDADE
Dentro das promessas bíblicas a prosperidade é resultado de uma vida de comunhão com o Senhor, em obediência a ele, na verdade é uma conseqüência de uma vida de obediência a Deus.
Como filhos e querendo ganhar alguma coisa de nosso pai terreno, sempre procuramos lhe agradar, este agradar é causar uma satisfação no coração de nosso pai para depois pedirmos o que queremos na vida com Deus é da mesma forma se queremos receber as suas benção temos que provocar satisfação em seu coração.
Como a prosperidade na Bíblia esta relacionada a vida com Deus, posso afirmar que sem Deus não há prosperidade, e sim ilusão. Os verdadeiros tesouros estão no céu, onde a ferrugem não corrói e a traça não chega, o ladrão não rouba, onde só a justiça e felicidade.
Não esquecendo que é uma promessa condicional, a satisfação não esta relacionada aquilo que temos de bem material mas sim a comunhão com o Senhor, a certeza de salvação e o poder do Espirito Santo em nossa vida. Aleluia.
A verdadeira prosperidade coloca, a posse dos bens materiais no seu legítimo lugar, ou seja, um lugar secundário, o lugar do “acréscimo”, daquilo que é necessário mas que, por ser passageiro e vinculado a esta existência terrena, nunca poderá ser a prioridade ou o alvo de uma vida de comunhão com Deus, de uma vida feliz. É neste sentido que, em continuidade ao Seu ensino, o Senhor Jesus diz que a pessoa próspera busca primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, sabendo que tudo o mais será acrescentado (Mt.6:33).
Erramos quando colocamos os bens materiais como prioridade, e não como acréscimo ou resultado daquilo que Deus nos dá. Não posso por como regra geral, porque muitas pessoas fiéis passam dificuldades porque Deus decidiu prová-los, mas a prosperidade é o resultado de uma vida com Deus, qual pai que seu filho lhe agradando não dara o melhor a seu filho. Assim é Deus quanto mais lhe agradamos mas ele tem para nos dar, tanto nesta vida como na vida eterna.
EM BUSCA DA
PROSPERIDADE
Quando se fala em prosperidade nos meios evangélicos, imediatamente
vem no coração o desejo em adquirir para si, abundância de bens materiais e
viver em esplêndida mordomia. Mas o que diz a palavra do Senhor sobre a
prosperidade material, no Antigo e no Novo Testamento do Senhor
Jesus?
Em meditação
na palavra do Senhor, especificamente no Antigo Testamento encontramos várias
referências, onde o Senhor prosperava espiritualmente os que o temiam e lhes
eram fieis. Também lhes concedia muitas bênçãos e prosperidades
materiais, como recompensa pela fidelidade.
Podemos citar
como exemplo, Abraão, o rei Davi, Salomão, Jó, mesmo depois de ter sido provado
e perdido todos os seus bens, e pelo seu temor, humildade e reconhecimento a
autoridade e poder do Deus altíssimo, foi agraciado novamente com os seus bens
materiais, em porções dobradas. E mesmo em Malaquias 3.10, há
promessa deprosperidades materiais para os dizimistas fieis, conforme uso
da Lei de Moisés (Números 18.21-26).
Porém, no Novo
Testamento do Senhor Jesus, não encontramos mais a promessa de
prosperidades materiais para os que se arrependerem dos seus pecados, para
os que lhes são fieis.
Após Cristo
ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, para alcançarmos
a salvação, as prosperidades materiais tornaram-se coisas
insignificantes, pequenas diante da grandeza de Deus em nos proporcionar a
oferta da vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável
esperança em Jesus Cristo, encontramos a vida, pela morte de Cristo na
cruz. Algo infinitamente superior a todos os bens materiais deste
mundo.
E não há enigma algum para entender isso. Antigo Testamento: Bênçãos e prosperidades
materiais para o homem fiel a Deus. Novo Testamento: Paz no
coração e oferta de vida eterna para os que crêem e guardam os
mandamentos do Senhor até o fim.
Mas,
lamentavelmente, os “eruditos” líderes das grandes igrejas que
fazem a mídia no ambiente evangélico, criaram um cifrão ($ ) como símbolo
de fé para os que buscam a prosperidade, priorizando
a vontade da carne e a materialidade, em detrimento a graça, as
bênçãos espirituais e a oferta da salvação para a vida eterna.
Só vêem o que
está diante do nariz, mas não tem olhos espirituais para ver a grande divisão
que há entre o Antigo e o Novo Testamento do Senhor Jesus Cristo. Não anunciam
o que é mais importante do que todos os bens deste mundo, o propósito
de Deus para o homem, a salvação da vida eterna.
O dinheiro
poderá suprir algumas necessidades materiais, e trazer alegria momentânea
para as coisas deste mundo, mas também não compra tudo, e jamais irá lhe
proporcionar a oportunidade de provar o dom celestial e à consolidação na
esperança da salvação para os dias vindouros.
Hoje,
libertos do jugo da lei e vivendo pela “graça” do Senhor Jesus Cristo, a nossa
primazia não pode continuar voltada para asprosperidades materiais.
No Novo Testamento não há uma só referência; sequer um versículo de promessa de abundância
materialpara os que esperam pela vinda de Cristo (se alguém souber me
informe). “Ele” nos dá a confortável confiança que não precisamos nos
preocupar com o amanhã, com coisas materiais como alimento e as vestes. Devemos
sim, buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e as
demais coisas nos serão acrescentadas. Isso é, o essencial para o nosso
cotidiano, porque a inquietação com o amanhã são coisas dos gentios, aqueles
que não temem e nem confiam no poder do Senhor (Mateus 6.25-33).
No Evangelho de Lucas 18.28 – 30, disse Pedro a Jesus: Eis
que nós deixamos tudo e te seguimos.
Respondeu-lhes
disse: Na verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa,
ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus; e não haja
de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna.
A palavra do Senhor no livro de Mateus 6.24 diz: “Ninguém pode
servir a dois senhores, ou serve a Deus ou a mamon” (quer dizer dinheiro,
riqueza, poder, bens materiais, viver para o mundo).
A parábola do rico insensato: Lucas 12.13 a 21, disse-lhe um da multidão:
Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe
disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de
qualquer não consiste na abundância do que possui.
E propôs-lhe
uma parábola dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com
abundância; e arrazoava ele entre si dizendo: Que farei? Não tenho onde
recolher os meus frutos.
E
disse: Farei isto. Derrubarei os meus celeiros e edificarei outros maiores,
e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens. E direi a minha
alma: Alma tem em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come,
bebe, e folga.
Mas
Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens
preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e
não é rico para com Deus.
Hoje
continua da mesma forma, muitos buscam a Cristo como um juiz repartidor de bens
materiais. Querem fazer grandes celeiros, e a viverem uma vida farta.
Porém esquecem a finalidade principal da aspersão do sangue de Cristo na cruz,
para nos dar da sua “graça”, remir os nossos pecados e nos ofertar a vida
eterna, para vivermos num lugar onde a morte já não existe mais, e não haverá
mais pranto, nem dor e nem clamor, porque Deus enxugará dos seus olhos toda
lágrima.
Na carta aos Romanos 12.16, a palavra do Senhor diz: Nãodevemos
ambicionar coisas altas, mas acomodar as humildes.
I
Timóteo 6.7-11: Porque nada trouxemos para este mundo, e dele nada
levaremos, mas tendo roupa e alimento, estejamos com isso contente.
Mas os que
almejam bens materiais caem em tentação e acabam na perdição e ruína. Porque
o amor do dinheiro é a raiz de todas as espécies de males, e nessa cobiça,
alguns se desviaram da fé traspassando a si mesmo com muitas dores.
E ainda
alerta que o homem de Deus deve fugir destas coisas materiais e seguir a
fé, a caridade, a paciência, e a mansidão.
I Coríntios
15.19 – Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de
todos os homens.
Jesus
alertou:
Mateus 6.19 a
21: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde
nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Mateus 19.24: É
mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no
reino do céu.
Mateus 16.26 - Que
aproveita o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
A palavra do
Senhor ainda faz uma exortação aos ricos deste mundo, que colocam o seu coração
na incerteza das riquezas, nas coisas materiais:Como dizem: Sou rico e de
nada tenho falta, mas não sabe que é um desgraçado, e miserável, e pobre e
nu e cego (Apocalipse 3.17).
Mas
deixou também o conforto espiritual para os que confiam verdadeiramente no seu
poder, dizendo:
Hebreus
13:5: Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que
tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
A IGREJA SUA
NATUREZA E MISSÃO
Atos 2.
41-47; Efésios 1. 22; Colossenses 1. 18-24
A IGREJA NA
PERSPCTIVA BÍBLICA E TEOLÓGICA
1. Uma visão
cristocêntrica da Igreja. Em Mateus 16.18 Cristo cita duas palavras da mesma
raiz, mas com significados diferentes, que expressam a dimensão exata da
revelação. A primeira, petros (o nome do discípulo), significa um fragmento de
pedra. A segunda, petra, traduz-se como rocha inabalável (1 Pe 2.4-7). Está
claro que o Senhor, ao mesmo tempo em que reconheceu a sensibilidade espiritual
de Pedro, como um fragmento de pedra, deixou também estabelecido que a Igreja
seria edificada sobre aquela pedra inabalável - Cristo, o Filho do Deus vivo -
isto é, a confissão pública sobre Cristo, que o apóstolo acabara de fazer.
2. O
sentido da palavra “igreja” no original. O termo “igreja” no original
grego é composto da preposição ek “fora de” e o verbo kaleõ “chamar”. Igreja
(ekklêsia) denota um grupo de cidadãos “chamados para fora”. Corresponde
literalmente a “uma convocação de cidadãos de uma cidade para fora de suas
casas mediante o soar de uma trombeta a fim de reuni-los em assembléia”. Os
verdadeiros crentes são convocados para fora do pecado, para viverem em plena
comunhão com o Senhor Jesus Cristo.
3. A Igreja
na perspectiva do Novo Testamento. Nesta parte da Bíblia temos vários
conceitos sobre a Igreja.
a) Igreja
visível e invisível. A Igreja é um só organismo independente dos títulos e
das denominações existentes. Entretanto ela pode ser vista sob dois aspectos:
visível e
invisível. A Igreja invisível representa singularmente o povo de Deus espalhado
em todo o mundo, enquanto que a Igreja visível refere-se à igreja local, a uma
comunidade de pessoas num determinado lugar.
b) Corpo
universal de Cristo. A Igreja de Cristo como corpo possui diversos órgãos
e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica,
interligados, em função do corpo. Ela é composta de todos os cristãos
autênticos em toda a história do cristianismo (Mt 16.18; 1 Co 12.27; Ef
3.10,21; 5.23-32; Hb 12.23). São milhões de membros espalhados pelo mundo.
Quando todos cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum deles
está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo.
c) Igreja
local. A igreja local é o lado visível da Igreja que vivencia em sua forma
comunitária a mesma herança apostólica, os mesmos ideais de vida, e as mesmas
expressões de fé (Rm 16.1; Cl 4.16; Gl 1.2,22; At 14.23).
Ávida em
comunidade foi uma das características predominantes dos cristãos primitivos
(At 2.46; 4.32,33; 5.42; 12.5,12). Eles freqüentemente se reuniam motivados
sempre pela mesma razão: a fé no Cristo ressuscitado.
d) Igrejas
domésticas. Como não havia templos cristãos construídos no primeiro século
da Era Cristã, os crentes daquela época tinham por hábito reunirem-se nas
casas, uns dos outros (1 Co 16.19; Rm 16.5,23; Fm v.2). Essas igrejas
domésticas acomodavam perfeitamente o corpo de Cristo naquelas localidades.
Cada igreja local ou doméstica era a manifestação física e visível da Igreja
universal.
E) A Igreja
representa a criação de uma nova humanidade em Cristo. Efésios 2.15 diz:
“ele aboliu na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para
que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz”. Ao referir-
se a “dois homens”, metaforicamente o texto quer dizer, dois povos; judeus e
gentios. Deus quis fazer dos dois, um só povo, uma nova humanidade, a Igreja.
Trata- se de uma criação no plano espiritual mediante a obra regeneradora do
Espírito Santo. A Igreja tem a vida do Espírito e cumpre a missão de
reconciliar o mundo com Deus (Rm 8.18-23; 2 Co 5.19).
A IGREJA SUA
MISSÃO == Ef 3. 14-21
A MISSÃO DA
IGREJA
1.
Evangelizar o mundo (At 1.8). Uma vez que a Igreja é o aspecto visível de
Cristo aqui na terra, isto é, o Seu Corpo, sua missão é tornar Cristo conhecido
dos homens, e conduzi-los á salvação pela proclamação do Evangelho e a
demonstração do Seu amor.
a.
Evangelizar a todos. As boas- novas do Evangelho devem ser levadas a “todo
o povo” (Lc 2.10). Esta mensagem trazida pelo anjo no momento em que Jesus
nasceu é de fato abrangente, pois o Seu nascimento envolveu todo tipo de
pessoas, a saber:
• Crianças,
uma vez que o próprio Jesus nasceu como criança.
• Pais, pois
José foi o pai adotivo de ,Jesus, e estava recebendo aquela doce mensagem
• Mães, visto
que Maria, a mãe do Salvador teve papel todo especial na vinda do Salvador ao
mundo.
• Jovens,
porque a virgem Maria e José eram jovens quando ,Jesus nasceu.
• Velhos.
Simeão e Ana eram muito idosos quando ouviram as boas-novas do nascimento do
Redentor. Os velhos também são candidatos à salvação, mas como ouvirão, se a
Igreja não os evangelizar?
• Os grandes
também precisam ouvir de Jesus, pois Herodes e César são mencionados no Natal
do Salvador.
• Os sábios,
uma vez que uns magos do Oriente vieram ao Salvador após o seu nascimento.
• Os
religiosos também estão incluídos em “todo o povo”, da mensagem angelical, pois
relacionados com ela estão sacerdotes e escribas daqueles dias; eles eram os
religiosos da época.
• Os pobres
esperam ouvir da Igreja o evangelho que é o poder de Deus para a salvação de
todo o que crer. José e Maria eram pobres, visto que sua oferta para cumprir a
lei, foi a dos pobres (Lc 2.24; Lv 12.8).
b. Um
evangelho objetivo. O pregador e obreiro pessoal que fala de Jesus
individualmente deve ter cuidado para não dificultar a mensagem do Evangelho,
nem torná-la mística com tanta retórica. Deve entregar o recado de Deus de
maneira clara e simples como ele é.
c. Um
evangelho completo (Mt 9.35). O evangelho que Jesus trouxe ao mundo
incluía a pregação, o ensino, e os milagres pelo Seu poder.
d. Um
evangelho genuíno. Paulo fala várias vezes de um falso evangelho, que ele
chama de “outro evangelho”, em Gl 1.6-9.
2. Glorificar
a Deus. O livro de Efésios que é o livro da Igreja, inicia destacando o louvor
a Deus pela Igreja. Três vezes encontramos no capítulo 1 a expressão “para
louvor” (Ef 1.6,12,14). Muitas outras expressões de louvor a Deus pela Igreja
encontramos em Efésios.
a. Louvor e
glória pertencem a Deus. “Glória e majestade estão ante a Sua face, força
e formosura no seu santuário. Dai ao Senhor, ó famílias dos povos, dai ao
Senhor glória e força” (Sl 96.6,7). E lastimável que dentre- os seres criados,
somente o homem não louva a Deus (quando não crente).
b. Louvor a
Deus pela conversão dos pecadores. A conversão de um só pecador redunda em
louvor a Deus do tipo mais elevado, que é aquele tributado pelos anjos (Lc
15.7-10). Daí, dizer-se que a evangelização é um principal meio da Igreja
louvar a Deus, porque mediante ela as almas se salvam e os anjos se regozijam
no céu, perante Deus, louvando-O pelos novos membros da Sua família.
c. Louvor a
Deus pela oração (Ef 3.14,21). A oração deve ser algo- contínuo na vida de
um cristão. “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). “Em tudo sejam as vossas petições
conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas com ações de graças” (Fp 4.6).
Aqui vemos ações de graças em conjunto com a oração. E uma forma de louvor a
Deus.
d. Louvor a
Deus pelo Espírito Santo. E o Espírito que gera em nós o verdadeiro louvor
a Deus e nos leva a expressar esse santo louvor. D’Ele disse Jesus: “Ele me
glorificará” (,Jo 16.14). Quando o Espírito encheu os discípulos logo eles
engrandeceram a Deus (At 2.11).
3. Cuidar dos
seus membros. Esta é outra missão da Igreja aqui na terra, que é a de
estar promovendo a edificação de cada um (Ef 2.22). E o delicado trabalho do
discipulado, de levar o crente a plena frutificação, à vida de maturidade
cristã (Ef 4.12; Mt 28.19,20; Jo 15.2).
Essa indispensável
edificação vem pelo ensino da sã doutrina bíblica:
• Através do
ministério (Ef 4.11-16)
• Através do
exercício dos dons espirituais (1 Co 14.26).
• Através dos
membros da Igreja entre si, em cooperação uns com os outros. Se no nosso corpo
não houvesse união e cooperação dos membros entre si, tudo seria destruído num
instante. Ver Ef 4.2-6.
• Através do
próprio crente, cuidando de sua edificação (Jd v.20). Há crentes que pedem a
Deus que faça algo por eles, quando se trata de coisas que o próprio crente
deve cuidar e fazer. E aquilo que não podemos fazer, que Deis toma a Si ou nos
concede graça especial
para
fazermos.
a. O
significado da edificação. E algo lento, meticuloso e cuidadoso. Mais de uma
construção já desabou porque o prédio (ou seja o que for) foi feito rápido
demais ou foi ocupado antes que se desse a consolidação dos materiais. Dá para
desconfiar de certas pessoas que “amadurecem à força” como fazem os vendedores
gananciosos, com as frutas, utilizando estufas e outros artifícios. Israel foi
comparado a um bolo mal cozido (Os 7.8). Há muita gente por aí assim
espiritualmente.
b. Edificação
pelo poder de Deus (2 Co 10.8; 13.10). Deus nos concede poder para que
este seja usado para edificação dos outros não para destruição. Ele nos concede
poder e autoridade mas não é responsável pelo uso desse poder, se bem que o uso
indevido da habilidade que Deus nos concede não será tolerada por Ele por muito
tempo. Estamos nós exercendo o poder de Deus para edificação uns dos outros, ou
para a destruição?
c. Coisas que
edificam o crente. Algumas são:
• O culto a
Deus pela congregação reunida. O culto coletivo é um importante meio de
edificação do corpo de Cristo.
• A
participação na Ceia do Senhor. Sempre que o crente participa, com fé, da Ceia
do Senhor, ele é edificado espiritualmente. A Ceia é “do Senhor”, portanto Ele
está presente para abençoar.
• O crente a
sós com Deus. E a devoção pessoal a sós com Deus. Jesus, como homem, deu
exemplo disso, comungando a sós com o Pai, como vemos nos Evangelhos (Mc 1.35).
Exercício dos
dons do Espírito Santo (1 Co 14.12). O exercício dos dons, regulados pela
Palavra e equilibrados pelo amor traz grande edificação para a Igreja. Nos vv.
3-5 deste mesmo capítulo, quatro vezes aparece o termo edificar em relação aos
dons espirituais. Para que os dons do Espírito Santo operem na igreja para
edificação dos crentes é preciso que Ele tenha liberdade, isto é, não seja
entristecido.
A
RESPONSABILIDADE DA IGREJA
1.
Responsabilidade diante do Senhor.
a. A
obediência ao seu Senhor. A Igreja é a possessão do Senhor. Ela Lhe
pertence porque Ele a adquiriu mediante a Sua morte. Portanto, ela deve
obedecer e honrar Seus preceitos, fazendo de coração Sua vontade. Quando isso
não acontece o crente está sujeito a julgamento para que aprenda e se corrija.
Esta
responsabilidade esta bem clara nas últimas palavras de Jesus à Igreja antes da
Sua volta para o céu, quando Ele disse: “Ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20).
b. Esperar o
seu Senhor. Quando Paulo escreveu aos Tessalonicenses ensinou sobre o
tríplice aspecto da vida de Cristo.
2.
Responsabilidade diante da verdade (1 Tm 3.15). Este texto declara que a
Igreja do Deus vivo é a coluna e firmeza da verdade. “Firmeza” é no original
base ou fundamento. Mas a Igreja atualmente continua a ser isso para Deus? Em
muitas terras, não. A Igreja não está aqui apenas para proclamar a Palavra, mas
ser a guardiã da Palavra.
3.
Responsabilidade diante do mundo. Na sua oração sacerdotal ao Pai, Jesus
disse da Igreja: “Eles estão no mundo, e eu vou para ti” (Jo 17.11). Porque
Jesus deixou Sua Igreja neste mundo, quando seria muito mais segura após a
nossa conversão levar-nos para o céu? A resposta disto está em At 1.8.
4.
Responsabilidade social (Tg 1.27). A Igreja, no seu início, deu a devida
importância ao trabalho de assistência social. Isto está bem patente no livro
de Atos — o livro padrão da Igreja. Ver At 6.1-6; 11.29; Rm 15.16; 1 Co 16.1. O
amor divino em nós deve ser expresso não apenas por palavras, mas por obras. Aí
estão os pobres, órfãos, doentes, necessitados. Que Deus nos conceda mais graça
e poder para que, como membros da Igreja do Senhor cumpramos sua missão, para
que na Sua vinda ouçamos o que está escrito em Mt 25.21.
CONCLUSÃO
Não há como negar que a prosperidade material, em importância perante o Senhor Deus, nem pode ser comparada com a prosperidade espiritual, pois a primeira tem tempo certo de duração, e essa duração é fugaz, é altamente insignificante perante a prosperidade espiritual, a única que nos pode levar ao Reino Grandioso de Deus, ao Paraíso Eterno, onde não haverá preocupações com o dia de amanhã e com tudo a ver com a matéria.
Na Bíblia,
Deus promete aos justos, de fato, fartura, conforto e segurança e paz, mas não
necessariamente cofres abarrotados de ouro, de jóias ou de outras riquezas que
podem produzir usura e avareza e outros muitos males. Ao contrário do
sofrimento, Deus promete sua paz e prosperidade material suficiente e extensa
prosperidade espiritual aos homens e mulheres, e o único caminho para conseguir
ambas ao mesmo tempo é comprometer-se com a sua Palavra e buscar como
prioridade o Seu Reino e a Sua Justiça.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
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